Procuro
dentro de mim, seu lado vil. Nada encontro além de minha própria vilania. Quase
pueril. Fria e pueril. Dessas crueldades que as crianças fazem sem a intenção
de fazer. Sinto culpa.
E
aí se eu soubesse uma oração... Seria de joelhos por ti. Seria para nos
conceder o perdão. Seria enfim para compreender as palavras benditas e
exaustivamente repetidas, porque foram feitas apenas para serem repetidas,
incansavelmente repetidas como penitência, como punição.
Mas
é que eu não sei nenhuma... É que eu ainda não pude me perdoar, me permitir,
pedir perdão, ainda não.
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